Todo mundo fala em vitamina D. Por que eu preciso dessa substância?

Ossos e dentes fortes, bom funcionamento dos sistemas imunológico e muscular, redução dos riscos de inflamações, melhora da absorção de cálcio e de fósforo. Esses são alguns dos benefícios da vitamina D para o ser humano. Apenas, alguns, porque essa substância traz várias outras vantagens para o organismo.

Com isso, a ausência ou a deficiência de vitamina D podem comprometer a saúde. Quer exemplos?  Uma criança com baixas taxas de cálcio pode ter problemas de ossificação e de crescimento, com possibilidade de evoluir para um quadro de raquitismo. Um adulto corre o risco de desenvolver patologias como osteoporose e osteopenia. Se considerarmos que estamos a falar de uma substância diretamente relacionada ao sistema imunológico, a falta dela pode levar a diabetes, esclerose múltipla, doenças inflamatórias e outros.

“Os sintomas de carência de vitamina D, normalmente, são muito sutis. Em raríssimos casos, os pacientes podem relatar dor óssea e fraqueza muscular. No entanto, níveis baixos de Vitamina D podem levar a sérios riscos à saúde. Estudos populacionais têm mostrado uma carência enorme de vitamina D e isso só é possível com a realização de exames laboratoriais. Esperar sintomas carenciais de vitamina D para iniciar a reposição pode colocar em risco a saúde”, explica o médico Nutrólogo, Dr. Celso de Paiva Melo.

Por tudo isso é que tanto se insiste na necessidade de ingestão de vitamina que, na verdade, não é uma vitamina. Não é vitamina? Não é. A explicação é a seguinte: apesar de receber essa denominação, trata-se de um pró-hormônio (ou precursor de um), sintetizada pelo próprio corpo em resposta ao contato da pele com os raios ultravioletas. Entendeu por que se fala que ao tomar sol produzimos vitamina D?

Mas, nada de achar que é hora de se expor ao sol por longos períodos e se “torrar”. A recomendação é de que o período seja de 5 a 20 minutos por dia considerado suficiente para o organismo proceder a produção do nutriente.

Que o sol é grande fornecedor de vitamina D, não há dúvidas. Mas, há outras fontes dessa substância. Entre os alimentos mais ricos em vitamina D estão o óleo de fígado de bacalhau, os peixes gordos, o bife de fígado, a gema de ovos, cogumelos e alimentos fortificados. Há outros ainda na lista.

Quanto ao uso da suplementação, essa indicação ocorre quando se verifica níveis muito baixos e diante de uma condição clínica do paciente que justifique a providência. Mas, isso é analisado pelo profissional, porque assim como a falta, as dosagens inadequadas e em excesso podem comprometer a saúde.

“A suplementação pode ser feita por meio de vários esquemas, com doses semanais ou diárias, porém o valor só poderá ser definido após a realização de exames. O uso indevido de vitamina D pode levar a sérios problemas de saúde envolvendo risco de vida. Por isso, antes de sair tomando vitamina D procure seu médico nutrólogo para avaliar a necessidade de reposição”, alerta o especialista.

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